
Foto: Divulgação/CBDV
Judoca de 23 anos jamais esteve na primeira colocação do torneio e chega como líder do ranking para tentar mudar essa história
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Ouvir o Hino Nacional Brasileiro no alto do pódio de um evento internacional é uma sensação que o paraense Thiego Marques ainda não experimentou na Seleção adulta. Ele espera mudar essa história neste sábado, quando entrará em ação pela categoria até 60 kg da classe J2 (baixa visão) no IBSA Grand Prix de São Paulo, evento de judô paralímpico que reunirá atletas de 21 países ao longo do fim de semana no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, na capital paulista. A entrada é gratuita.
Os resultados até o momento na temporada são animadores. Nas duas primeiras etapas da competição, disputadas na Turquia e no Cazaquistão, o atleta de 23 anos faturou um bronze e uma prata, respectivamente. Os 270 pontos somados nesses eventos o colocaram na liderança do ranking mundial, ao lado do sul-coreano Min Jae Lee, que não virá ao Brasil. “Eu vim de uma medalha de bronze, uma de prata… Se tudo der certo, agora vem o ouro!”, aposta o lutador, que tem baixa visão por conta do albinismo.

O cenário para a inédita e sonhada conquista não poderia ser melhor: o CT foi palco da única campanha dourada de Thiego, o Parapan de Jovens 2017. “É uma honra disputar esse campeonato na nossa casa. O Brasil é o país a ser batido agora”, crava, referindo-se às campanhas vitoriosas nos primeiros Grand Prix do ano. O Brasil entra como favorito após terminar na primeira colocação geral em ambas as ocasiões. Foram 20 medalhas conquistadas, sendo 11 ouros, quatro pratas e cinco bronzes.
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Por esta mesma categoria, mas na classe J1 (cegos totais), o Brasil terá dois representantes, um novato e um veterano. Aos 26 anos, o manauara Elielton Oliveira passou a ser convocado para a Seleção este ano, após conquistar o Grand Prix nacional, em março. “É uma energia a mais lutar em casa. A confiança aumenta, é uma sensação boa. Desde que entrei na Seleção, tento curtir cada momento. Vou lutar feliz da vida”, promete o judoca, que perdeu a visão aos 12 anos, em um acidente com arma de fogo.
Já o carioca Roberto Paixão é um dos mais experientes da delegação brasileira, com 45 anos – só fica atrás de Antônio Tenório, que tem 51. Figura conhecida da equipe nacional desde 1999, quando foi convocado pela primeira vez, ele voltou este ano a ser chamado, depois das mudanças nas regras da modalidade. E garante: o fôlego é de adolescente. “Tenho 45 anos, 20 de judô, mas a ansiedade é de como se fosse a primeira competição!”. Dentre várias conquistas, destacam-se as pratas nos Jogos Parapan-Americanos da Cidade do México (1999) e do Rio (2007). Roberto ficou cego aos dois anos, devido a complicações de uma febre.

Sobre o Grand Prix
A terceira etapa do circuito da IBSA reunirá nove dos 16 atuais líderes do ranking mundial do judô paralímpico na capital paulista. O CT Paralímpico fica localizado na Rodovia dos Imigrantes, na altura do km 11,5. A competição é aberta ao público e terá transmissão ao vivo tanto no YouTube da CBDV (link AQUI) quanto no da IBSA (link AQUI).
Confira a programação do evento (horários sujeitos a alterações):
Dia 1/7 (sexta-feira)
19:30 – sorteio do chaveamento
Dia 2/7 (sábado)
10:00 às 12:00 – preliminares (48 kg, 57 kg, 60 kg e 73 kg)
15:00 às 17:00 – finais (48 kg, 57 kg, 60 kg e 73 kg)
17:30 – Cerimônia de Premiações
Dia 3/7 (domingo)
10:00 às 12:00 – preliminares (-70 kg, +70 kg, -90 kg, +90 kg)
15:00 às 17:00 – finais (-70 kg, +70 kg, -90 kg, +90 kg)
17:30 – Cerimônia de Premiações
Apoio
A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) e a FP Judô (Federação Paulista de Judô) são parceiras da CBDV na organização do evento.
Fonte: CBJ