
Em Tóquio, palco dos Jogos Paralímpicos deste ano, o Brasil vai buscar manter não apenas a soberania da Seleção de futebol de 5 na competição, mas também um retrospecto defensivo invejável do país tetracampeão: em 22 jogos disputados nas quatro edições, a equipe sofreu apenas quatro gols. Quem será responsável por literalmente defender tal tradição, porém, ainda é um mistério.
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Nas últimas fases de treinamento, a comissão técnica de Fábio Vasconcelos vem convocando três nomes: Luan Lacerda, titular desde 2013 e nome certo na lista final de convocados para o Japão, Matheus Costa, chamado a partir de 2019 pelo treinador, e Wesley “Índio” Cassiano, que, apesar de ser o novato do trio, vem construindo uma trajetória desde as seleções de base do Brasil.

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“Todos sabem que nossa equipe sempre foi bem servida de grandes goleiros. O Fábio é um grande exemplo”, diz Índio, referindo-se ao treinador que, enquanto atleta de fut5, conquistou três ouros paralímpicos (Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012). “Tenho confiança no meu trabalho e acredito que a comissão técnica está vendo minha evolução. Ali na quadra é um querendo dar o melhor de si a cada treino, buscando seu espaço” completa o jogador de 23 anos, campeão do Parapan de Jovens de 2017.

Foto: Ale Cabral/ CPB.
“É tranquila essa disputa, bem saudável. O trabalho que nós três estamos fazendo envolve também muita amizade. A gente procura sempre melhorar um ao outro porque, no fim das contas, será o melhor para a Seleção”, analisa Matheus, de 26 anos, campeão da Copa América e do Parapan de Lima, em 2019, ano no qual passou integrar o grupo. “Nossa missão é dar essa dor de cabeça ao Fábio”, brinca.
E não só ao treinador. Quem também sofre, no bom sentido, para decidir qual dos três ficará de fora da relação de convocados é o preparador de goleiros Josinaldo Sousa, o Bamba. O segredo para manter o trio no mais alto nível técnico é trabalhar com o psicológico de cada um.
“Deixamos sempre bem claro que não dá para saber do dia de amanhã. Infelizmente, já aconteceu de perdermos jogadores até na aclimatação, como foi em 2016, quando perdemos o Guegueu e o Bill. Eles têm de procurar dar o máximo e estar nas convocações”, aponta o também auxiliar técnico e preparador físico do time.

Foto: Ale Cabral/ CPB.
Os adversários que lutem
Fazer gol no Brasil em Jogos Paralímpicos é feito para poucos. Mais especificamente, apenas duas equipes conseguiram a proeza: China e Marrocos. Os asiáticos, por sinal, derrotados na semifinal da Rio 2016 por 2 a 1, nunca venceram os brasileiros, mas sempre deram trabalho. Em quatro confrontos na história da competição, balançaram as redes em três ocasiões.
“Sabemos da importância do nosso sistema defensivo e focamos muito nos treinamentos. Porque se não levamos gols, isso nos dá tranquilidade para atacar e tentar marcar lá na frente”, afirma Luan, titular na última campanha vitoriosa. “Aos 23 anos, joguei minha primeira Paralimpíada e foi um momento que vou levar para a vida. Estamos trabalhando forte para levar mais um ouro pra casa”, emenda o atleta, hoje com 28 anos.

Renan Cacioli
Fonte: CBDV (cbdv.org.br)