O ouro de Adhemar Ferreira da Silva, no salto triplo, no dia 23 de julho, e o bronze de José Telles da Conceição, no salto em altura, nesta quarta-feira, dia 20 de julho, foram conquistadas nos Jogos Olímpicos de Helsinque, na Finlândia, em 1952
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As duas primeiras medalhas olímpicas do atletismo brasileiro completam 70 anos e merecem ser relembradas pela façanha e a força de dois jovens: Adhemar Ferreira da Silva, ouro no salto triplo, no dia 23 de julho, e José Telles da Conceição, bronze no salto em altura, no dia 20 de julho, ambas nos Jogos Olímpicos de Helsinque, na Finlândia, em 1952.
Nascido em São Paulo, no dia 29 de setembro de 1927, Adhemar escreveu seu nome no esporte com letras maiúsculas. Ganhou o bicampeonato olímpico em Melbourne, em 1956, na Austrália. Quebrou cinco vezes o recorde mundial do salto triplo, foi tricampeão pan-americano (Jogos de Buenos Aires-1951, Cidade do México-1955 e Chicago-1959).
Na Olimpíada de Helsinque, Adhemar saltou quatro vezes acima do seu recorde mundial anterior, de 16,01 m. Sua sequência de saltos: 15,95 m, 16,12 m, 15,54 m, 16,09 m, 16,22 m e 16,05 m. Venceu com 16,22 m, novo recorde mundial e olímpico. E na comemoração, para agradecer ao público, correu os 400 m da pista do estádio, inovou com a ‘volta olímpica’ sob aplausos. O feito de Adhemar nos Jogos de 1952 está eternizado na parede do saguão do Estádio Olímpico de Helsinque.
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Adhemar Ferreira da Silva fez o primeiro teste no atletismo, em 1946, aos 19 anos. Ficou claro que o biótipo e o talento nato favoreciam. Após umas poucas orientações, saltou 12,80 m, impressionou e passou a ser orientado pelo treinador alemão Dietrich Gerner, no São Paulo Futebol Clube (as duas estrelas douradas das cinco que estão na camisa do time de futebol representam o seu bicampeonato olímpico). Ali começava uma trajetória de sucesso no atletismo.
Adhemar Ferreira da Silva, grande ícone no esporte, morreu em 12 de janeiro de 2001, aos 73 anos, em São Paulo.
Já José Telles da Conceição, nascido a 23 de maio de 1931, no Rio de Janeiro, foi medalhista no salto em altura, mas competiu também nos 200 m, 100 m, 110 m com barreiras, decatlo e revezamento 4×100 m. Ele ganhou a primeira medalha olímpica do atletismo brasileiro, com 1,98 m, no salto em altura. Ganhou ainda medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México-1955 nos 200 m e no salto em altura.
José Telles foi uma estrela nos anos 1950. A versatilidade era notável. Fazia um grande número de provas e estabeleceu 23 recordes brasileiros. No salto em altura, foram três. Saltou 2,00 m em 1954 em São Paulo, no Campeonato Sul-Americano. Nos 200 m, bateu o recorde nacional sete vezes – marcou 21.27 no Pan-Americano de 1955.
No altura, a marca foi batida em 1973, com Irajá Chedid Cecy, que marcou 2,01 m, em Brasília. Nos 200 m, o recorde só foi batido na Olimpíada de Montreal-1976, no Canadá, quando Rui da Silva ficou em quinto lugar, com 20.76.
Nos 100 m movimentou o recorde cinco vezes – fez 10.76, na semifinal do Pan de 1955, e 10.2 em cronometragem manual, em São Paulo, em 1957. Ainda foi recordista dos 110 m com barreiras (14.2, em 1960) e do decatlo (6.393 pontos, pela tabela atual, em 1954). E integrou seis equipes recordistas no revezamento 4×100 m. A última marca batida ocorreu em 1956, ao lado de João Pires Sobrinho, Ary Façanha de Sá e Jorge Machado Barros, com 41.70.
Encerrou a carreira em 1966 e trabalhou como assessor do antigo Conselho Nacional do Desporto (CND). Telles morreu assassinado no dia 17 de outubro de 1974, aos 43 anos. Os jornais da época contam que ele teria reagido a um assalto em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O crime nunca foi esclarecido.
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Fonte: CBAt